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Laudo confirma que Diogo Jota dirigia em alta velocidade antes de acidente fatal

Exames forenses comprovam que jogador do Liverpool ultrapassava limite da via quando perdeu controle do veículo

Laudo confirma que Diogo Jota dirigia em alta velocidade antes de acidente fatal
Reprodução

O atacante português Diogo Jota, 28 anos, estava dirigindo em velocidade "significativamente superior" ao permitido quando sofreu o acidente que tirou sua vida e a de seu irmão André Silva em 2 de julho. O laudo pericial obtido pelo iG revela que o Lamborghini Huracán circulava acima de 120 km/h na autoestrada A-52, próximo a Zamora, na Espanha.

Os irmãos seguiam para a Inglaterra quando um pneu traseiro estourou durante ultrapassagem, causando a saída de pista e incêndio do veículo. Os corpos carbonizados só foram identificados através de exames de DNA. O carro ficou completamente destruído.

Detalhes da investigação

O relatório técnico aponta que os vestígios no asfalto comprovam a velocidade excessiva. A perícia trabalha agora para analisar outros fatores contribuintes, incluindo estado da pista, possíveis falhas mecânicas e histórico de manutenção do carro de luxo.

A caixa preta do veículo poderá trazer informações adicionais, mas especialistas alertam que o grau de destruição pode ter comprometido parte dos dados. O caso segue sob responsabilidade do Juzgado de Instrucción do Pueblo de Sanabria.

Repercussão no futebol

A morte prematura do jogador do Liverpool causou comoção no meio esportivo. O clube inglês anunciou que honrará o contrato do atleta, repassando os valores à família. A Federação Portuguesa de Futebol e diversos clubes europeus prestaram homenagens ao jogador que defendia a seleção lusa.

Diogo Jota deixa esposa e dois filhos. O irmão André Silva, também vítima do acidente, tinha 26 anos e trabalhava como empresário.

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há 5 minutos

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