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Mais de 800 mil residências seguem sem energia em São Paulo após ciclone

Mais de 800 mil residências seguem sem energia em São Paulo após ciclone

Falta de luz atinge principalmente a capital, com quase 590 mil unidades afetadas; duas mortes foram registradas.

Redação
Redação

12 de dezembro de 2025 ·

Mais de 800 mil residências continuam sem fornecimento de energia elétrica no estado de São Paulo na manhã desta sexta-feira (12). O cenário de blecaute se estende desde a quarta-feira (10), quando um ciclone extratropical atingiu a região com fortes rajadas de vento, causando queda de árvores e danos à rede de distribuição.

Segundo dados do Mapa da Falta de Energia da Enel, atualizado às 7h31, 806.010 unidades consumidoras permaneciam com o serviço interrompido. Desse total, 589.130 estão concentradas na capital paulista.

Municípios mais afetados e impacto no transporte

Entre os municípios mais atingidos pela falta de energia estão Embu (30.287), Cotia (25.380), Itapecirica da Serra (11.912) e Juquitiba (7.134). O Portal iG entrou em contato com a Enel para obter um posicionamento, mas não obteve retorno até a finalização do texto.

As condições climáticas também impactaram o transporte aéreo. Até as 19h de quinta-feira (11), 72 voos foram cancelados e 28 tiveram alterações devido às rajadas de vento. A Aena, gestora do Aeroporto de Congonhas, registrou 67 chegadas e 52 partidas canceladas até as 22h. O Aeroporto Internacional de São Paulo, no entanto, operou normalmente.

Vítimas fatais e ocorrências graves

A Defesa Civil do Estado de São Paulo confirmou duas mortes em decorrência do ciclone extratropical. Uma das ocorrências foi um deslizamento em Campos do Jordão.

Na Zona Leste da capital, uma mulher foi atingida por um muro que cedeu. A vítima foi socorrida pelo SAMU e encaminhada para o Hospital Geral de Sapopemba, mas não resistiu aos ferimentos.

Contexto e próximos passos

O ciclone extratropical que atingiu São Paulo é um fenômeno meteorológico comum no outono e inverno, caracterizado por ventos intensos e grande instabilidade. A Enel, concessionária responsável pelo fornecimento na região metropolitana, não divulgou um prazo para a normalização completa do serviço.

O cenário de interrupção massiva ocorre em meio a relatos de irregularidades. Um funcionário de uma empresa terceirizada foi preso na quinta-feira (11) sob suspeita de cobrar para religar a energia de forma ilegal.

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