O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta semana a desclassificação de oito marcas de azeite de oliva após análises comprovarem adulteração com óleos vegetais. As amostras fraudadas foram identificadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, com apoio das polícias civis do Espírito Santo e São Paulo.
Marcas irregulares e empresas envolvidas
Entre os produtos reprovados estão: Santa Lúcia (lote SL1126), Villa Glória, Alcobaça (lote 7653D7), Terra de Olivos (lote 387F231), Casa do Azeite, Terrasa, Castelo de Viana e San Martin. Apenas a Santa Lúcia possui registro regular no Ministério, embalada pela Comercial Alimentícia e Importadora Capital Mineira LTDA (MG). As demais são produzidas por empresas de São Paulo sem registro oficial.
Destaque: A Distrifort Import Export e Distribuição LTDA responde por três marcas (Casa do Azeite, Terrasa e San Martin). Outras empresas citadas incluem Verdeoro do Brasil (Villa Glória) e Belo Porto Indústria de Alimentos (Castelo de Viana).
Ações determinadas pelo governo
O Ministério determinou a retirada imediata dos produtos do mercado, sob risco de infração grave para estabelecimentos que os comercializarem. Consumidores devem suspender o uso e solicitar substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas via plataforma Fala.BR.
Contexto das fraudes
Os exames físico-químicos, realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, confirmaram o descumprimento da Instrução Normativa que regula padrões de qualidade para azeites. O Ministério alerta ainda para o uso de nomes similares a marcas consolidadas e recomenda verificação cuidadosa de rótulos.
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