Mulher é condenada a 50 anos por matar vizinha e beber seu sangue no Texas

Cynthia Ming, de 54 anos, foi condenada nesta semana a 50 anos de prisão pelo assassinato da vizinha Angie Melissa Morre, de 45 anos, ocorrido em setembro de 2022 no Texas, Estados Unidos. O caso ganhou notoriedade após a acusada confessar não apenas o homicídio, mas também ter bebido o sangue da vítima.

De acordo com o relato policial, Angie Morre ligou para o serviço de emergência alegando que alguém tentava invadir sua casa pela janela. Pouco tempo depois, os agentes a encontraram morta no local. Cynthia Ming foi detida ao tentar fugir do cenário do crime.

Confissão detalhada do crime

Em depoimento, Ming confessou ter invadido a residência, tomado uma arma e efetuado um disparo na cabeça de Angie Morre. “Ela afirmou ter bebido o sangue da vizinha”, detalha o registro do caso, consolidando a brutalidade do assassinato.

Os promotores do caso, Duncan Widmann e Luke McCowan, aceitaram a confissão da acusada. Eles consideram improvável uma redução da pena devido à natureza extrema do crime.

Alegações da defesa e estado mental

A defesa de Cynthia Ming alegou que ela possui diagnósticos de transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade histriônico e transtorno esquizoafetivo do tipo bipolar. Um médico que acompanha o caso relatou que, na noite do crime, Ming disse ter sido eletrocutada, evento que a teria deixado "completamente transtornada".

Contudo, em seu próprio testemunho, Cynthia Ming afirmou estar plenamente consciente no dia do ocorrido, o que foi um fator considerado no julgamento.

Contexto e próximos passos

O caso, reportado inicialmente pelo veículo Daily Star, segue os trâmites legais no sistema judiciário do Texas. A sentença de 50 anos de prisão reflete a gravidade dos atos confessados, que incluem invasão domiciliar, homicídio qualificado e um ato de canibalismo.

Com a condenação já proferida, cabem à defesa eventuais recursos para tentar modificar a pena. As autoridades locais encerraram a fase de julgamento considerando as evidências e a confissão como suficientes para a condenação.