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Pesquisa Datafolha mostra estabilidade na avaliação do governo Lula
Pesquisa Datafolha mostra estabilidade na avaliação do governo Lula
Política

Pesquisa Datafolha mostra estabilidade na avaliação do governo Lula

Aprovação se mantém em 32%, enquanto 37% consideram a gestão ruim ou péssima, aponta levantamento.

Redação
Redação

6 de dezembro de 2025 ·

A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece estável, segundo pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (5). O levantamento aponta que 32% dos brasileiros consideram a gestão "ótima" ou "boa", enquanto 37% a classificam como "ruim" ou "péssima". Outros 30% avaliam o governo como "regular".

O índice de aprovação registrou leve queda de um ponto percentual em relação à pesquisa anterior, quando era de 33%. A reprovação também caiu um ponto, de 38% para 37%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa ouviu 2002 eleitores em 113 cidades entre os dias 2 e 4 de dezembro.

Perfil da aprovação e reprovação

O trabalho do presidente é aprovado por 49% dos entrevistados e desaprovado por 48%. A análise por perfis mostra que a aprovação acima da média nacional (32%) é mais forte entre pessoas com 60 anos ou mais (40%), nordestinos (43%), católicos (40%) e brasileiros com menor nível de escolaridade (44%).

Já a reprovação se concentra em grupos identificados como bolsonaristas ou antipetistas: pessoas com ensino superior (46%), sulistas (45%), evangélicos (49%) e brasileiros que ganham entre 5 a 10 salários mínimos (53%).

Comparação com mandatos anteriores

Os números do terceiro mandato de Lula são tímidos quando comparados aos governos anteriores. No segundo mandato, o petista registrava 72% de aprovação e apenas 6% de reprovação, segundo dados do Datafolha.

No primeiro governo, a avaliação positiva começou em 28%, com 41% considerando a gestão regular e 29% ruim ou péssima. A trajetória de melhora na avaliação ao longo dos mandatos anteriores contrasta com o cenário atual de estabilidade em patamares mais baixos.

O cenário de estabilidade nos índices ocorre em um momento de debates sobre a sucessão presidencial de 2026 e a formação de alianças políticas. A pesquisa reflete um eleitorado ainda polarizado, com avaliações fortemente influenciadas por identidades regionais, religiosas e de renda.

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