Professor de escola de elite é encontrado carbonizado em São Paulo

O corpo do professor e advogado Fábio Schlichting, de 41 anos, foi encontrado carbonizado na última segunda-feira (24) em um terreno baldio no Jardim Ângela, zona Sul de São Paulo. A descoberta ocorreu dois dias após seu último registro com vida, captado por câmeras de segurança do condomínio onde residia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o corpo foi localizado por policiais militares na Estrada do Jararau, Chácara Nani, e apresentava sinais evidentes de violência. O caso está sendo investigado como homicídio pelo 47º Distrito Policial (Capão Redondo).

Últimos momentos registrados

As imagens de segurança mostram Fábio Schlichting caminhando pelo estacionamento do condomínio, entrando em seu carro e saindo sozinho por volta das 0h11 do sábado (22). Seu marido, que é médico, relatou à polícia ter saído mais cedo, aproximadamente às 23h, para ir a uma festa.

Ao retornar na manhã de domingo por volta das 7h, o médico percebeu que o companheiro não estava em casa e iniciou tentativas de contato. Diante da falta de resposta, registrou boletim de ocorrência, dando início às buscas policiais.

Descoberta do corpo e veículo

As investigações levaram primeiro à localização do veículo de Fábio, encontrado a cerca de 24 quilômetros da residência do casal. Em área próxima ao local onde estava o carro, a polícia posteriormente descobriu o corpo da vítima.

Fábio Schlichting foi sepultado nesta quarta-feira (26) no Cemitério Municipal de Vinhedo, interior de São Paulo. Além de atuar como professor bilíngue em uma tradicional escola da capital paulista na região do Alto de Boa Vista, ele também trabalhava como advogado empresarial e professor de idiomas.

Carreira e investigações

O professor era fluente em cinco línguas e prestava consultoria na área de direito internacional. As investigações do caso prosseguem por meio de inquérito policial instaurado na Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Em nota oficial, a SSP/SP afirmou que "trabalhos em campo e de inteligência são realizados visando ao total esclarecimento dos fatos". A polícia mantém sigilo sobre detalhes específicos das investigações enquanto busca pelos responsáveis pelo crime.