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Professora é assassinada em trilha a caminho de aula de natação em Florianópolis
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Professora é assassinada em trilha a caminho de aula de natação em Florianópolis

Catarina Kasten, de 31 anos, foi violentada sexualmente e morta por homem de 21 anos que confessou o crime

Redação
Redação

24 de novembro de 2025 ·

A professora Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (21) na trilha da praia do Matadeiro, em Florianópolis, Santa Catarina. A vítima, que realizava pós-graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estava a caminho de sua aula de natação quando foi atacada.

O suspeito, um homem de 21 anos, foi preso na noite do mesmo dia e confessou o feminicídio ao ser encaminhado à Central de Plantão Policial de Trindade. A Delegacia de Homicídios assumiu as investigações do caso.

Sequência dos fatos

Catarina Kasten saiu de casa por volta das 6h50 da manhã de sexta-feira. Quando não retornou no horário habitual, seu companheiro entrou em contato com a professora de natação, que confirmou que a vítima não havia comparecido à aula. Imediatamente, a polícia foi acionada.

Por volta das 13h, turistas encontraram o corpo de Catarina sem roupas e com sinais de violência. A Polícia Militar identificou o suspeito através de imagens de câmeras de monitoramento e o prendeu em sua residência.

Reação institucional

A Universidade Federal de Santa Catarina emitiu comunicado nas redes sociais lamentando profundamente o ocorrido. A instituição destacou que Catarina era aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários.

"A UFSC repudia veementemente qualquer forma de violência contra mulheres. A Universidade manifesta sua indignação com o caso de Catarina e pontua que tais ocorrências não podem ser naturalizadas", afirmou a nota oficial.

Homenagens e protestos

No sábado (22), familiares e amigos realizaram um ato na Igreja da Armação, próximo ao local do crime. Além de homenagear a professora, os manifestantes pediram mais segurança para mulheres na região.

A trajetória acadêmica de Catarina incluía passagem pela Engenharia de Produção antes de migrar para Letras, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (Calipro) durante sua primeira graduação.

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