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Testemunhas contestam laudo e afirmam que Diogo Jota não estava em alta velocidade antes de acidente
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Testemunhas contestam laudo e afirmam que Diogo Jota não estava em alta velocidade antes de acidente

Caminhoneiros que presenciaram colisão garantem que jogador do Liverpool dirigia com calma na estrada espanhola

Redação
Redação

10 de julho de 2025 ·

Duas testemunhas oculares contradizem o relatório pericial preliminar sobre o acidente que vitimou o futebolista Diogo Jota e seu irmão André Silva na rodovia A-52, na Espanha. Os caminhoneiros José Azevedo e um colega não identificado afirmam que o atacante do Liverpool não estava em alta velocidade no momento da colisão.

O acidente ocorreu na madrugada de 2 de julho, quando os irmãos viajavam para a Inglaterra. O laudo técnico indicou que a Lamborghini dirigida por Jota sofreu o estouro de um pneu traseiro durante ultrapassagem, causando perda de controle e incêndio do veículo.

Relatos contraditórios

Em entrevista ao jornal português Correio da Manhã, José Azevedo declarou: "Eles estavam dirigindo com muita calma. Eu dirijo naquela estrada todos os dias e sei reconhecer quando alguém está em alta velocidade". O caminhoneiro afirmou ter filmado a cena e tentado ajudar após o acidente.

O segundo caminhoneiro, amigo de Azevedo, corroborou o relato. As declarações contrastam com a versão preliminar da perícia, que apontou excesso de velocidade como fator contribuinte.

Detalhes da tragédia

Os corpos dos irmãos foram encontrados carbonizados e só puderam ser identificados através de exames forenses. O veículo ficou completamente destruído pelo incêndio.

O laudo confirmou que Diogo Jota, de 28 anos, era o condutor no momento do acidente. Investigadores continuam analisando outros fatores como condições da pista, possíveis falhas mecânicas e histórico de manutenção do carro de luxo.

Repercussão e próximos passos

A morte do atacante português causou comoção no mundo do futebol. O Liverpool anunciou que honrará o contrato do jogador, repassando os valores à família. O caso segue sob investigação do Juzgado de Instrucción do Pueblo de Sanabria, que deve receber o laudo completo nas próximas semanas.

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