Duas testemunhas oculares contradizem o relatório pericial preliminar sobre o acidente que vitimou o futebolista Diogo Jota e seu irmão André Silva na rodovia A-52, na Espanha. Os caminhoneiros José Azevedo e um colega não identificado afirmam que o atacante do Liverpool não estava em alta velocidade no momento da colisão.
O acidente ocorreu na madrugada de 2 de julho, quando os irmãos viajavam para a Inglaterra. O laudo técnico indicou que a Lamborghini dirigida por Jota sofreu o estouro de um pneu traseiro durante ultrapassagem, causando perda de controle e incêndio do veículo.
Relatos contraditórios
Em entrevista ao jornal português Correio da Manhã, José Azevedo declarou: "Eles estavam dirigindo com muita calma. Eu dirijo naquela estrada todos os dias e sei reconhecer quando alguém está em alta velocidade". O caminhoneiro afirmou ter filmado a cena e tentado ajudar após o acidente.
O segundo caminhoneiro, amigo de Azevedo, corroborou o relato. As declarações contrastam com a versão preliminar da perícia, que apontou excesso de velocidade como fator contribuinte.
Detalhes da tragédia
Os corpos dos irmãos foram encontrados carbonizados e só puderam ser identificados através de exames forenses. O veículo ficou completamente destruído pelo incêndio.
O laudo confirmou que Diogo Jota, de 28 anos, era o condutor no momento do acidente. Investigadores continuam analisando outros fatores como condições da pista, possíveis falhas mecânicas e histórico de manutenção do carro de luxo.
Repercussão e próximos passos
A morte do atacante português causou comoção no mundo do futebol. O Liverpool anunciou que honrará o contrato do jogador, repassando os valores à família. O caso segue sob investigação do Juzgado de Instrucción do Pueblo de Sanabria, que deve receber o laudo completo nas próximas semanas.
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