A família da publicitária Juliana Marins, de 29 anos, denunciou dificuldades no traslado do corpo da brasileira que morreu após cair de um penhasco no Monte Rinjani, vulcão na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 21 de maio. O perfil @resgatejulianamarins no Instagram publicou um desabafo no domingo (29) sobre a demora no processo.
Segundo as publicações, a família enfrentou obstáculos para confirmar o voo que traria o corpo de Bali para o Rio de Janeiro. "A Emirates em Bali não quer trazer minha irmã para casa", afirmou um dos posts. O pai da vítima, Manoel Marins, está na Indonésia desde a ocorrência para acompanhar o processo.
Detalhes do acidente
Juliana caiu em um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, onde permaneceu por quatro dias antes do resgate. Imagens de drone mostravam que ela ainda se mexia inicialmente, mas as equipes de socorro confirmaram sua morte na terça-feira (24). O corpo só foi resgatado na quarta (25).
A família acusou autoridades locais de negligência, alegando demora no início das buscas. A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia atribuiu o atraso às condições meteorológicas adversas, terreno acidentado e problemas logísticos.
Laudo e apoio institucional
A autópsia realizada na Indonésia determinou que a morte ocorreu por hemorragia interna decorrente de fraturas e danos a órgãos vitais, com óbito em menos de 20 minutos após o início do sangramento. O presidente Lula determinou ao Itamaraty total apoio à família, enquanto a prefeitura de Niterói, cidade da vítima, custeou os R$ 55 mil do traslado.
Como homenagem, a prefeitura renomeou uma trilha e mirante locais com o nome de Juliana Marins. O governo federal publicou decreto permitindo o custeio de traslados de corpos de brasileiros mortos no exterior.
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