Ciência e Tecnologia

Furacão Erin atinge categoria 5 e cientistas registram rara imagem do olho da tempestade

Fotografia inédita mostra contraste entre mar calmo no centro e ventos de 310 km/h na parede do fenômeno no Atlântico.

Furacão Erin atinge categoria 5 e cientistas registram rara imagem do olho da tempestade
Reprodução

Cientistas da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) capturaram neste sábado (15) uma imagem rara do olho do furacão Erin, que atingiu a categoria 5 - o nível máximo na escala Saffir-Simpson. A fotografia, obtida por uma sonda lançada de um avião caça-furacões, revela o mar tranquilo no centro da tempestade, cercado por uma parede de nuvens com ventos superiores a 250 km/h.

O fenômeno se intensificou rapidamente em 24 horas sobre o Atlântico, tornando-se o primeiro furacão da temporada de 2025 na região. Segundo a MetSul Meteorologia, rajadas de 310 km/h foram registradas na parede do olho, área onde os ventos são mais violentos.

Como se forma o olho do furacão

O centro do furacão apresenta condições atmosféricas únicas, com ar descendente que inibe a formação de nuvens e reduz a força dos ventos. Na imagem, é visível o contraste entre as águas calmas no olho (esquerda) e o mar agitado na área externa (direita), separados pela parede de nuvens que caracteriza esses sistemas tropicais.

"A raridade da foto se dá pela dificuldade de fotografar o olho de um furacão com o céu aberto", explicam os meteorologistas. A imagem foi possível graças a condições excepcionais de visibilidade e ao trabalho de monitoramento constante realizado pela NOAA.

Riscos e monitoramento

Embora a trajetória atual não indique chegada a territórios continentais, o Centro Nacional de Furacões em Miami emitiu alertas para ilhas do Caribe, incluindo St. Martin, St. Barts e St. Maarten. As autoridades locais alertam para riscos de inundações repentinas e deslizamentos de terra devido às chuvas intensas.

O fenômeno deve começar a enfraquecer a partir de segunda-feira (17), quando encontrar condições atmosféricas menos favoráveis. Cientistas continuam monitorando sua evolução através de aviões especializados e satélites, coletando dados essenciais para previsões futuras.

Deixe seu Comentário
0 Comentários
Avatar
Nome do Autor
há 5 minutos

Conteúdo do comentário.