Gilman Rodrigues da Silva foi formalmente acusado de feminicídio pelo assassinato de sua namorada, Delvânia Campelo da Silva, após um brutal espancamento que ocorreu em uma chácara na zona rural de Caseara, Tocantins. De acordo com investigações, Delvânia foi agredida com um cabo de rodo, com impacto mais severo na região da nuca. As agressões deixaram a vítima em estado grave, resultando em mais de 20 dias de internação no Hospital Geral de Palmas, onde infelizmente veio a falecer.
A polícia revelou que Delvânia, no momento das agressões, enviou mensagens em grupo pelo WhatsApp pedindo socorro. Entretanto, Gilman, ao invés de buscar ajuda, minimizou a situação e até desmentiu a namorada aos integrantes do grupo. Ele fugiu do local assim que Delvânia desmaiou, mas foi localizado e preso posteriormente, após se apresentar à delegacia com um advogado, alegando legítima defesa durante seu depoimento.
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Tocantins aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público, e Gilman se tornou réu. Sua defesa, no entanto, moveu um habeas corpus para contestar a prisão preventiva, argumentando que ele é uma pessoa de conduta ilibada e que não representa risco à ordem pública. Gilman permanece detido na Unidade Penal de Paraíso do Tocantins, e as investigações seguem em andamento, sob a supervisão do Poder Judiciário e das autoridades policiais.
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