Netanyahu anuncia reunião com Trump para discutir plano de paz para Gaza
Encontro no final de julho visa avançar na segunda fase da proposta americana para encerrar o conflito.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (7) que se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda em julho. O objetivo do encontro é discutir o plano americano para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, que já dura dois anos. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Friedrich Merz.
Netanyahu destacou que a segunda fase da iniciativa de Washington está "próxima de ser concluída". O foco das conversas, segundo o premiê, será buscar oportunidades para um acordo de paz e pôr fim ao domínio do grupo Hamas no território palestino. "Conversas muito importantes" estão agendadas para o final do mês.
Detalhes do Plano Americano
A proposta dos Estados Unidos, conforme mencionada por Netanyahu, inclui a libertação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas e a criação de um governo palestino tecnocrático e interino em Gaza. Este governo seria supervisionado por um "conselho de paz" internacional e apoiado por uma força de segurança multinacional.
O primeiro-ministro israelense também afirmou que a primeira fase do plano está "prestes a ser concluída". No entanto, a violência na região não cessou completamente desde o início do cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro.
Contexto das Troca de Prisioneiros
Durante o período de trégua, o Hamas devolveu 20 reféns vivos e os corpos de outras 27 pessoas. Em contrapartida, Israel libertou aproximadamente 2 mil presos e detidos palestinos. Atualmente, os corpos de um refém israelense ainda permanecem em Gaza.
Próximos Passos e Expectativas
A reunião entre Netanyahu e Trump marca um esforço diplomático crucial para destravar as negociações de paz. A implementação da segunda fase do plano americano, que prevê a estruturação de uma nova governança para Gaza, depende do avanço desses diálogos e da aceitação das partes envolvidas no conflito.
Deixe seu Comentário
0 Comentários